Atualmente tem sido cada vez mais frequente nas campanhas eleitorais do país candidaturas que se valem da coação ou mesmo a doação de brindes, dinheiro ou transporte de eleitores em troca de votos. Ainda mais presente em regiões do interior como no passado que remonta o início da primeira república, vereadores, prefeitos e até deputados (compra de votos para aprovação da Reforma da Previdência) tem praticado este crime eleitoral. A partir deste contexto atual podemos presenciar o “presente repetindo o passado”. Durante a chamada “República Velha (1889-1930)”, a prática do “coronelismo” organizada a partir da “troca de favores” (clientelismo) entre o “Coronel”, grande proprietário de terras – latifundiário e um político local para obtenção de votos para este último, uma vez eleito retribuiria os “favores” ao “Coronel”. Contudo, apesar dos diferentes contextos, nos dois casos presenciamos a ocorrência de “crime” que nada tem haver preceitos de um país que adota o modelo republicano como forma de governo.
História e atualidade: o presente repete o passado.
Prof. Sérgio Augusto.